top of page

DESTAK INTERNACIONAL, quarta-feira, 28 de Janeiro de 2015

DESTAK INTERNACIONAL veio hoje ao Brasil encurtar distâncias entre dois países irmãos, um oceano que nos divide, mas quinhentos anos de história que jamais nos separarão. O nosso en...trevistado é natural de Concórdia, estado de Santa Catarina, no sul do Brasil, tem 24 anos e já foi campeão sul americano sub-20 pelo Brasil, falamos de Jean Pierre ou apenas Pierre no futsal.

VC – Pierre obrigado por nos receberes neste maravilhoso país e pergunto-te como iniciaste a prática do futsal e em que condições?

JP - Comecei na minha cidade natal Concórdia nas escolinhas da Ser Sadia, comecei com 8 anos e de lá para cá nunca mais parei, um dos meus treinadores no começo foi Gil Artifon, único treinador meu em Concórdia, com ele foi o começo de tudo.

VC – Para quem não te conhece e acredito que muitos portugueses não conhecerão mesmo, conta-nos como tem sido a tua carreira no futsal ?

JP -A minha carreira até hoje foi muita produtiva, claro que temos momentos de altos e baixos na carreira, mas isso faz parte, os clubes por onde passei no Brasil e fora dele, sempre fui bem recebido e fiz sempre boas amizades, o meu último treinador fora do Brasil foi um Português Roger Gouveia onde juntos conquistamos o vice campeonato da Liga Checa. É uma aprendizagem diferente e única. Hoje estou de volta ao Brasil e recentemente consegui a conquista de um título importante para o clube que defendi até fim da última temporada.

VC – Tens passagens pelo estrangeiro, nomeadamente República Checa, como se deu a tua saída para fora do Brasil e conta-nos se te adaptaste com facilidade a esses desafios?

JP - Eu já tinha ido para fora jogar na Itália em 2009, para o Terni. Adaptei-me rápido e foi tranquilo, não tive problemas com isso, sempre tenho em mente novos desafios, e esse pra mim foi só mais um e claro com o foco no que queríamos que era o título da liga.

VC – Terminaste no final do último ano de disputar um título com o Clube de Caça e Tiro, que prova foi esta e como vos correu a competição?

JP - Isso mesmo, disputamos a Taça Catarinense aonde o campeão iria disputar uma vaga para a Taça do Brasil, foi uma competição muito boa e disputada até à final, onde saímos campeões.

VC – Em 2015, vais rumar ao Paraná para jogares no Keima Futsal, que projecto é este?

JP - Acertei minha ida para o futsal do Paraná, onde já tinha jogado em 2012. O Keima é uma equipa que está sempre forte no paranaense e não vai ser diferente este ano, com um projeto novo e com um objetivo de em 2016, estar entre os 20 clubes da Liga Futsal. Por trás disso tem um grande treinador que é o Baiano, recém campeão paranaense em 2014.

VC – Sei que foste campeão sul americano pela seleção do Brasil de sub-20, fala-me desta experiência e com que jogadores jogaste na altura que hoje estejam a dar cartas nos clubes do mundo?

JP - Foi uma experiência que todos os jogadores querem ter e têm como objetivo chegar à seleção brasileira, ainda não peguei a seleção principal mas é um grande sonho meu e estou na busca para realizá-lo.
Joguei com grandes jogadores na seleção sub-20, que estão no Brasil e fora dele: Ferrão, Bateria, na Espanha, Ximbinha no Japão e Dian, Gava, Deivid, Dudu, Ian no Brasil.

VC – Conheces muitos jogadores tanto na Europa como no Brasil, qual o jogador que já defrontaste que mais te marcou, pela forma como joga e pelo carisma que tem na quadra?

JP -Tive o prazer de jogar contra e a favor com vários jogadores que admiro muito, dentro e fora da quadra, um que me marcou e com certeza marca até hoje todos nós, é o Falcão, joguei contra ele em 2011, quando estava no Santos, marcou-me pela genialidade dele. Também teve outros, Valdin tive o prazer de jogar contra e a favor, é um jogador sensacional, Leco, outro monstro que admiro muito.

VC – E jogadores portugueses conheces algum? Que pensas do futsal português, tens algum conhecimento do mesmo?

JP - Conheço e vejo muitos lances do Ricardinho, um outro génio das quadras, que faz coisas com a bola que ninguém faz, e na Republica Checa joguei com três portugueses, o Paulo Ferreira, Paulo Pinto e César Ribeiro, jogadores com muita garra e vontade de vencer.

VC – Não sei se pretendes acrescentar algo a esta entrevista, no entanto deixo-te um último desafio de deixares uma mensagem aos jogadores de futsal de todo o mundo que nos seguem através da VC Futsal.

JP - Que todos possam realizar seus sonhos, que fazer o que amamos é um privilégio e só temos a agradecer todos os dias por isso.

VC – Muito obrigado e muito sucesso.

JP – Eu é que agradeço a oportunidade de falar um pouco da minha trajetória no futsal. Obrigado.

Paulo Rosa editor VC Futsal

bottom of page